Sexta, 16 de Maio de 2025
(xx) xxxxx-xxxx
Dólar comercial R$ 5,68 0.023%
Euro R$ 6,36 +0.052%
Peso Argentino R$ 0, 0%
Bitcoin R$ 626.121,04 +0.903%
Bovespa 139.334,38 pontos +0.66%
Economia Economia

Primeira fase do Drex atrasa e só terminará em maio de 2024

Segundo BC, inclusão dos participantes está mais lenta que previsto

21/08/2023 19h05
Por: João Moreno Fonte: Agência Brasil
© Marcello Casal JrAgência Brasil
© Marcello Casal JrAgência Brasil

A demora na inclusão de participantes e questões relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) farão a primeira fase do Drex, moeda virtual que equivalerá ao real, ser adiada para maio de 2024, informou nesta segunda-feira (21) o coordenador da iniciativa no Banco Central (BC), Fabio Araujo. Isso representa um atraso de três meses em relação ao cronograma original, que previa o fim da etapa de testes em fevereiro do próximo ano.

“A gente está tendo alguns problemas, está executando o cronograma de uma forma um pouco mais lenta do que a gente tinha planejado para colocar as pessoas para dentro da rede do Drex”, disse Araujo nalivesemanal do BC no Youtube. Segundo ele, a preservação da privacidade tem se revelado um “desafio grande” para o desenvolvimento da solução tecnológica.

Pelo cronograma original, a última etapa da fase de testes, que previa negociações simuladas com títulos públicos, ocorreria em fevereiro. Com o adiamento, passará para maio. Apesar da demora na fase de testes, Araujo manteve a estimativa de que o Drex chegará aos cidadãos no fim de 2024 ou início de 2025.

No último dia 7, o BC apresentou o Drex como a futura moeda virtual brasileira. Até então, a iniciativa era chamada de real digital.

Segundo o BC, cada letra do real digital equivale a uma característica da ferramenta. O "D" representar a palavra digital; o "R" representa o real; o “E” representa a palavra eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de transferência instantânea criado em 2020.

Plataforma

Em março, o BC escolheu a plataforma Hyperledger Besu para fazer os testes com ativos de diversos tipos e naturezas. Essa plataforma tem baixos custos de licença e deroyaltiesde tecnologia porque opera com código aberto (open source).

Em junho, o BC escolheu 16 consórcios para participar do projeto piloto. Eles construirão os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu e desenvolverão os produtos financeiros e as soluções tecnológicas. A lista completa de entidades selecionadas pelo Comitê Executivo de Gestão está no site do BC .

Segundo Araujo, a conexão desses consórcios à plataforma está atrasando. “O processo de escolha da tecnologia de proteção da privacidade tem se mostrado um desafio grande. A gente está conversando com vários provedores. A gente vê que a maturidade ainda não está adequada para o nível que a gente precisa da LGPD”, declarou. “Para que a gente tenha tempo de conduzir esses testes de privacidade da forma mais adequada, a gente deve terminar em maio de acordo com o planejamento atual.”

Anúncio
Brasília, DF
Atualizado às 00h02
17°
Parcialmente nublado

Mín. 13° Máx. 22°

17° Sensação
3.27 km/h Vento
79% Umidade do ar
0% (0mm) Chance de chuva
Amanhã (17/05)

Mín. 14° Máx. 24°

Parcialmente nublado
Amanhã (18/05)

Mín. 15° Máx. 25°

Tempo limpo
Anúncio
Mais lidas
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio