CLDF recebe visita do embaixador da Itália no Brasil

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) recebeu a visita do embaixador da Itália no Brasil. Durante o encontro, realizado na manhã desta terça-feira (24) no gabinete da presidência, Francesco Azzarello e o presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB), conversaram sobre a possibilidade de futuras parcerias entre as instituições, sobretudo na área cultural. O deputado presenteou o embaixador com um azulejo de Athos Bulcão, pintor, escultor e desenhista que deixou sua marca inconfundível na construção da nova capital da República.

Inicialmente, são duas possibilidades: edição de festival com filmes italianos; exposição de fotos com imagens de fotógrafos italianos que retratam o Brasil, tanto desde o século XIX, quanto da década de 1950, do início da construção de Brasília até os dias atuais.

O presidente da CLDF reforçou a importância da visita para estreitar as relações institucionais e construir as futuras parcerias. “É uma honra receber o embaixador da Itália, país com que temos uma afinidade sanguínea e cultural muito forte. Essas parcerias tendem a crescer, a evoluir, exatamente por conta desse ótimo relacionamento entre Brasil e Itália e com o Distrito Federal agora, entrando nesse eixo”, declarou Wellington Luiz.

Por sua vez, o embaixador reafirmou a ligação entre a embaixada e o DF. “A embaixada da Itália é parte do Distrito Federal. O DF é a nossa família primeira. Somos sempre muito contentes de participar da atividade do DF”, afirmou Francesco.

Fundo Constitucional

O presidente e o embaixador também conversaram sobre o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e, mais uma vez, o deputado fez a defesa de quanto os recursos são importantes e necessários para Brasília. “O DF sedia os poderes da República e também as embaixadas. Por isso, o Fundo é merecido e fundamental, inclusive para o serviço de segurança pública. Fui um dos que ajudou a criar o fundo. E agora, com a alteração aprovada ontem na Câmara dos Deputados, o DF terá prejuízo. Vamos tentar reverter isso no Congresso, especialmente, no Senado Federal que é mais equilibrado”, disse Wellington Luiz.

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do novo arcabouço fiscal (Projeto de Lei Complementar 93/2023) em votação realizada na nesta terça-feira (23). Pela norma, foi estabelecido o limite de 2,5% no crescimento anual dos repasses do governo federal para alguns fundos, entre eles o FCDF. Parlamentares do DF ainda lutam para que o texto seja alterado com a votação de um destaque sobre o tema, incluído na pauta de votações desta quarta-feira (23). Mesmo em caso de derrota nesta votação, o texto pode ser alterado durante votação no Senado Federal.

Há informações de que a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do DF fez um cálculo e identificou que a aprovação do novo regime fiscal da forma como está deve provocar uma perda de arrecadação da ordem de R$87 bilhões nos próximos dez anos.